23 dezembro 2006

Feliz Natal

festejem
ajudem
reflitam
relaxem
cantarolem
planejem
e concretizem
façam tudo o que puderem para serem pessoas melhores
façam tudo o que puderem para aprenderem a ser humanos
façam tudo o que acharem que convém fazer
sejam livres, e respeitem a liberdade do próximo

Feliz Natal...felizes dias para todos

(é eu sei que num sou muito boa nisso
mas eu tento...e é sincero)

13 dezembro 2006

Série Humanitas

Explicando melhor...houve um tempo em que viciei nos textos Machadianos...e a filosofia do "Humanitas", citado em Quincas Borba, se não me falha a memória, me chamou bastante atenção. Humanitas é a essência de tudo...todos temos humanitas em nós. Daí resolvi brincar...quem souber separar um humanitas de outro..parabéns.

O CICLO


...Humanitas. Que ama humanitas.
Se humanitas não ama humanitas,
Humanitas esquece humanitas.
E humanitas cuida de amar outro...

Se humanitas ama humanitas,
Perde-se então a graça da vida.


O CICLO II

...Humanitas odeia humanitas.
E se humanitas ama humanitas,
Humanitas despreza humanitas
E humanitas esquece humanitas.

Mas se humanitas não esquece humanitas?...


O CICLO III

Humanitas esquece humanitas.
Depois humanitas reconhece humanitas.
Quando humanitas têm humanitas.
Humanitas vivem felizes...

Humanitas sem humanitas.

29 novembro 2006

Devaneio magalilesco...

Certa vez um professor me ensinou umas coisas interessantes, típicas de palestra de auto-ajuda: uma delas foi que as pessoas têm bexigas, bexigas que secam e enchem de acordo com nosso humor. Quanto mais amoado com uma situação (ou com alguém) ficamos, mais seca fica a bexiga, e mais estamos dispostos a secá-la. Secar é mais fácil, basta soltar um pouco a "boca" da bexiga. Encher é complicado, exige fôlego, e depois de um tempo sempre causa uma tontura chata. Portanto, as pessoas sempre querem secar a bexiga, não somente a própria bexiga, mas as das outras.

Eu sequei minha bexiga, deixei quase encostar "uma parede na outra", e quase estourei outras bexigas ao meu redor. Como uma criança, não pude evitar, é bom estourar bexigas, quando alguém estoura a sua. Você não se sente só. Mas devemos enchê-las, o quanto antes, o vício de secar não é saudável...Jogue The Sim's com um personagem super mal-humorado, dá no mesmo. Tudo dá errado, quem sabe até o pobre ser cibernético não morre. Paralelo bobo e infantil, mas é válido, verdadeiro.

Então resolvi enchê-las! Sim, quero enchê-las, não somente a minha. Como disse a princípio, nossas bexigas também enchem de acordo com as bexigas que estão ao redor. Logicamente é mais difícil, tonturas, falta de ar, vocês sabem. Mas ninguém resiste a ver uma bola bem cheia, rechonchuda, sem quere uma igual. E como cada um tem uma bexiga, vamos encher!

Para tanto, devo encher minha bexiga. Dessa forma, ressurge o amor próprio, a determinação e a bondade. Pessoas tristes são amargas, estúpidas, vis...Incapazes de cultivar o amor. Estou me cuidando, avaliando os desejos e a conduta, dia após dia, da forma mais saudável possível. E estou enchendo uma bexiga que sequei. Com muita força e determinação, estou ainda “descolando as paredes” que, estas sim, encostaram uma na outra e grudaram, para minha tristeza. Mas com esperança continuo, até o fim, para deixá-la novamente grande, redonda, firme na pessoa que admiro.

O Próximo passo é descolar a parede de uma outra bexiga (que sequei), com paciência, e de longe, se assim for necessário. Esta consegue crescer sozinha outra vez, pois seu dono é forte, mas ajudar não custa nada, como a "Corrente do Bem", fica faltando ainda uma bexiga pelo menos para inflar. Enfim, agradeço ao bom professor pelo ensinamento. Peço às bexigas murchas um pouco de paciência, que permitam minha ajuda, desde que de forma saudável, também peço o receio e a advertência...Mas, sobretudo, peço que se permitam encher novamente.

16 novembro 2006

outro poema das antigas

Esse é interessante...mas não acrescenta em nada
hehehehe


Certeza


Quem tu és?...Que bom que sabes...
Tu sabes? Ou pensas que sabes?
Tu pensas? Ou pensas que pensas?...
...Não sabes, não pensas, não és...
...Não és nada além de bicho-homem...

Mas se pensas que pensas,
É porque pensas. Sabes, és!
...Oh, dúvida cruel!

04 novembro 2006

Triângulo

Eu sinto amor por ti ;
Tu sentes nada por mim ;
Ele sente desprezo por 'moi'.

Nós sentimos amor a tôa ;
Vós sentis desprezo por mim ;
(...Eles sentem nada, enfim).





(mais um dos poemas antigos)

29 outubro 2006

Mais uma poesia

Fiz essa poesia para uma amiga minha dar a outro amigo meu...
Hoje até que dá certo comigo... (com algumas modificações)




Ódio

Abomino o teu jeito de falar comigo,
Enigmático, risonho, cínico...
Também odeio tua risada irônica.

Malquisto contigo por não me dar atenção,
Sabes que nosso tempo é tal qual um grão.
E por isso receio quando ficas ausente.

Repugno-te nas vezes que não me ajudas.
Estonteante, perdida, fico muda.
Detesto ao passo que não me entendes.

Antipatizo o modo que ficas a me olhar.
Desconcerta-me, embora não seja vulgar...
Mas tenho horror quando me fazes de boba.

Zango-me sempre que me dá um fora.
Minha paciência nesses momentos estoura
E recuso-te, no que me causa choro.

Mas acima de tudo, inimizo-me.
Pois apesar de tudo...
Desgraça! Desejo-te!

17 outubro 2006

a pedidos

vai uma densa e curta prova da capacidade de depravação dos seres humanos
e da ousadia de quem ainda pensa em registrá-la...


Legista

Seus corpos frios como a noite,

Silêncio absoluto como a morte,

A serenidade intrigante equanto gozo...

...Por Deus! Transar com defuntos é ótimo!


14 outubro 2006

Outro poema antigo

Incômodo

Sabes tu o que me ocorrera
Mas não admites o próprio erro
Precavi-te de meu problema
Demonstrei meu tormento.
Assim mesmo avançaste,
Como morcego a saciar a sede,
Tomou-me nos braços como a uma criança
Vangloriou-me tal qual um célebre.
Tornaste o mundo mais acessível,
Te abriste como nunca havia feito
Deu-me pedra e livro, símbolos de infinidade
E ao fim, a alegria me encomendaste.
Mas sabias tu o perigo de tal astúcia
E temias não ser recompensado
Só que os sentidos tomados pela ilusão
Já haviam perdido-se no tempo e no espaço
Então agora não te inocenta
se sabes que fora atilado
Não te mostre vítima aos amigos,
não haja como um otário!

02 outubro 2006

Teoria do Determinismo

E aqui me encontro outra vez, em pleno domingo, oito horas da noite. Quão divino seria hoje caso não tivesse me demitido (ou não, os sussurros daquele gerente ignaro me enlouqueciam). E como consideraria soberba a presença do meu doutor (ele tinha que ir tocar em um lugar tão longe?!).
Mas não, eu como jovem orgulhosa, devo sofrer...Sem T.V. por assinatura, sem créditos no celular, sem mãe ou paitrocínios para suprir tais necessidades (Você agora é adulta, haja como tal!).

Sentar no sofá. Isso, vou acomodar-me um pouco sobre essas cores vibrantes, quem sabe elas não me passem algum ânimo. E quem diria, aqui também está o controle remoto da televisão. Ligá-la e assistir ao horário político gratuito pode não ser tão ruim...

Conforme eu previa!Ruim por ruim, vote em mim!Quer ver meu rosto? tem na urna eletrônica!...Sim, magnífico! Agora posso relaxar, como eu pude esquecer qual país eu resido!? Personalidades inusitadas tornando verdadeira a afirmação de que este país não é sério, outrora seria motivo para uma polêmica discussão, mas se estou mergulhada em tédio, rir é o melhor remédio.

Agora sinto fluir novamente a serotonina pelo cérebro. Feito boba, rio demasiadamente, esse programa é...Droga! A lei de Murphy realmente circunda minha casa! Faltar energia justo quando me reanimo?! E sim, com certeza, eu não poderia ter uma lanterna funcionando...Seria fácil demais!
Velas. Na cozinha há velas, devo achá-las. E quem diria, tão rápido!...
Bom, acender e...Já sei! Vou projetar bichinhos com a sombra, sempre fui a melhor nessa brincadeira enquanto criança...Coelho, gato, tartaruga, cisne, dinossauro (que pena minha irmã não estar aqui, adorava colocar o jurássico animal para comer os cabelos dela... ela ficava furiosa!).

Ah! Não! Ai, ai, ai! Está queimando a mesa! Como eu fui derrubar essa vela!? Essa não (choro)...
Esqueça! Não vou lutar contra você! Destino funesto!
Acho que tem lingüiças na geladeira, estou com fome...
...Hum...Belo churrasco...

(tentativa de texto produzido em 2004, se não me engano)

27 setembro 2006

E uma chance ao atual


no momento que comecei a rabiscar o professor falava
que "ser profissional, portanto, é não ser vítima..."
acho que ele não quis dizer exatamente isso, mas...

14 setembro 2006

hoje...dou chance aos desenhos antigos


pois bem....estou terrivelmente parada nas produções literárias e artísticas
então ficarei enchendo lingüiça aqui
até porque ninguém parece visitar meu humilde blog mesmo
acima vocês podem ver então o desenho do grande mestre Claudemir Montoni
um gênio de todas as áreas, sabia tirar dúvidas que qualquer matéria.
foi meu professor de física e o terror dos vestibulares...
Grande Montoni...
"é tão estranho, os bons morrem antes"

12 setembro 2006

Aquele dia

Sempre sonho com aquele dia. Aquele que todos sonham. O dia de maior frio na barriga. Onde a endorfina e a adrenalina correm pelo corpo saturado inebriando e lhe fazendo andar a passo trôpego. O dia em que você sente uma enorme mistura de medo e euforia, mesmo que não aparentes. O dia que você acorda diferente e ignora todos os rituais da labuta diária por ter a certeza de ser ele, o dia que muda o resto dos dias de sua vida. Busco sempre esse dia, dia vaidoso e egoísta que não quer se gastar.

Tentei chegar nesse dia de várias formas já. Tentei ao subir na mais alta árvore para pegar o mais roxo jambo. Um troféu grande e suculento, que trouxe a inveja dos garotos que o tentaram sem sucesso, e de algumas meninas de Barbies e penteados impecáveis, porque não tinham a mesma intimidade com “Nilinho”.

Tentei acordando bem cedo para receber aquela linda cesta de café da manhã para pôr um último presente feito a mão, antes de entregar seguindo de um apertado e sincero abraço e de um caprichado beijo na testa, pregando o respeito à mesma mãe que me gritava no dia anterior, devido ao sumiço agora explicado.

Tentei ao beijar pela primeira vez. Com candidato, ambiente e perfume do amor mais puro e juvenil. Com recital de versos não calculados, desabafos esperados e um enorme carinho envolvendo rostos, amarrados pelos cabelos que passeavam pela mão alheia, e o detalhe do pé que levantava conforme a pressão dos doces lábios carnudos.

Tentei ao passar no vestibular, aguardando tradicionalmente o nome ser divulgado na rádio e TV, mesmo quando já havia recebido a honrosa notícia por telefone. E comprando ainda o jornal para gastar com o indicador aqueles cinco centímetros que chamariam a atenção dos orgulhosos parentes, mais tarde.

Tentei ao pedir em namoro aquele rapaz que me aparecera no curso apenas para me levar em casa, e me entregar um caprichado desenho de mim, retirado de uma fotografia amavelmente furtada pela Internet.

Tentei, com ainda com esse rapaz, conhecer a mais profunda química existente entre dois humanos, mesmo que não de forma completa, afim de não trazer um dia indesejado. Tentei anos mais tarde, ao perceber que talvez tivesse evitado o grande dia, trazendo com alguém uma nova vida que partilhasse minha busca e quem sabe por tabela, tivesse seu grande dia, que talvez denotasse no meu.

Tentei, ao juntar-me com mais outros seres, sem cerimônias ou bênçãos, mas com incontáveis felicitações e caixas empilhadas, trazendo uma gostosa desordem por toda casa.

Tentei, ao entrar naquela empresa de nome que me inspirou a ponto de publicar aquele penetrante texto responsável por aquela digna premiação e promoção, que me permitiu tirar férias pelo tempo necessário para tomar aquele delicioso banho de chuva, correndo atrás daquele travesso cachorro pela rua, e sem êxito escorregando por fim naquela densa poça de lama, que me arrancara tantas gargalhadas.

Tentei de todas as formas, em todos os dias vivendo como se fosse acontecer aquele dia, e revivendo os dias que antes achava ser o dia com a busca não diferente da minha “prole”. Hoje tentei entender porque esse dia nunca veio. Observei cada dia da minha vida, analisando aquelas mudanças que juravam ser sinais da chegada daquele dia. Hoje eu parei de tentar. Hoje eu sinto, eu sei, eu tenho certeza. Aquele dia, aquele que mudará o resto dos dias da minha vida, acabou de chegar.


(a personagem conseguiu, e aí, vão tentar também? hehehehe
texto que fiz ontem a noite, cheio de "que"s e erros, pois ainda não o corrigi)

11 setembro 2006

Mais um poema antigo


Houve uma série de textos mal escritos que eu fiz na tentativa de entender o pensamento de quem comete algumas atitudes mal vistas na sociedade...esse é um...acompanhado de um dos meus desenhos antigos, desta vez.

Seu lugar


Amo-te sem fim...
Amo minha vida.
Necessito-te aqui...
Necessito respirar.

É fato...errei “conte”
Mas verdade é que errei com a carne.
A carne, sabe-se...é perecível.
Por isso suplico que deves esquecer.

Pago agora por tudo que fiz
Pois perdi o direito de sorrir.

Sou fiel com a alma,
A mesma é eterna,
Portanto me ame, sim.
Quem sabe assim tu te entregas.

Não peço que me perdoe, por fim.
Rogo-te no meu presente.
Nossos minutos pouco durarão e sendo assim...
Se perdão não existe, me aceite junto a ti.

Já paguei pelo que cometi...
Dê-me o direito de ser feliz.

06 setembro 2006

poesias das antigas


Houve um tempo em que eu gostava de juntar umas poucas palavras tomando como base os problemas existenciais dos meus amigos, ou mesmo tomando por base fatos bizarros que passam na TV. Nunca gostei muito de me exibir (seja lá como for), embora eu já tire fotos e tenha flog hoje em dia. Enfim, mesmo com jeito recatado, houve algumas poucas vezes que me deixei mostrar em versos mal criados ou cuidados, como vou mostrar no texto a seguir...
...Cá estou eu, apreciem com moderação (ou critique, se o preferir).

Possessiva

Infelizmente, tornou-se casmurro.
Soturnamente ficou sentido.
Gravemente encontrou-se lôbrego.
Mas felizmente, tu és meu.

Pesarosamente chorou melancólico.
Entediadamente beijou-me lacrimoso.
Tormentosamente sentiu-se aflito.
Mas levemente, passou a ser meu.

Nostalgicamente disse estar tetro.
Dolorosamente dançou (mesmo que enfadonho).
Tristemente, deu-te saturnino,
Pois tu és meu, mas nunca serei tua.

Abaité Andira (pseudônimo que eu usava no site
já não existente www.notivaga.com)

Tentar fazer poesias é um bom exercício para o aprendizado de novas palavras...é como fazer palavras cruzadas...com menos preocupação...

23 agosto 2006

Mudanças na propaganda eleitoral são imperceptíveis em Natal


Santinhos, placas, faixas, adesivos para carro ou roupa, carros de som, jingles, comícios, showmícios e brindes em geral. Esse bombardeio de recursos e outros não citados integravam o cenário da propaganda eleitoral política na cidade de Natal. Nas eleições de 2006, o TSE limitou as propagandas dos candidatos e lançou campanhas a fim de orientar os eleitores quanto ao voto consciente. Contudo, essas mudanças não ficaram claras quanto o esperado e a população ainda critica o abuso da propaganda política, que poluem a cidade sonora ou visualmente.

Mas o que realmente mudou neste ano? O universitário Ícaro Medeiros reclamou do abuso dos carros de som. De acordo com a Cartilha de Fiscalização da Propaganda Eleitoral desse ano, alto-falantes ou amplificadores, em locais permitidos e em carros de som podem atingir o nível sonoro máximo de 55 decibéis, o que equivale ao barulho do motor do carro. A distribuição de impressos é permitida desde que haja o CNPJ da empresa que os produziu e as coligações dos candidatos. É importante falar que não pode haver propaganda que ameace a higiene e estética urbana. Sendo assim, as placas, faixas, adesivos e pinturas em paredes –colocadas somente autorização do proprietário do local – devem ter tamanho máximo de quatro metros quadrados, e não podem ficar em locais e bens públicos ou em automóveis com emplacamento de cor branca e vermelha.

O TRE vedou a doação de dinheiro, roupas, cestas-básicas e quaisquer brindes ou benefícios para os eleitores durante as eleições. O uso de outdoors foi totalmente vedado, bem como a realização de showmícios, uso de imagens ou músicas de artistas, referências a filmes e novelas e efeitos especiais nas propagandas. Os comícios, carreatas e passeatas são permitidos desde que ocorram entre o período de 8h à meia-noite, e as carreatas não utilizem autofalantes a fim de transformar o movimento em comício. Também está proibido o bandeiraço, que consiste no agrupamento de pelo menos 10 pessoas com bandeiras de um candidato em um mesmo local E por fim, no que diz respeito às mídias, nenhum programa de radio, TV, ou provedor de Internet poderá fazer propaganda, apoiar ou favorecer um candidato.

No entanto, apesar das leis e resoluções, há registros de pelo menos 80 infrações eleitorais nesse ano na Grande Natal. O fiscal do TRE, Antônio Silva afirma que as ocorrências maiores são de carros sem número de coligação ou estacionados em frente a hospitais e outros locais públicos, propagandas eleitorais em transportes públicos ou carros de órgãos públicos em geral, existência de bandeiraço e distribuição de brindes como cestas-básicas e camisas descaracterizadas. Também há conhecimento de patrocínio ilegal de shows por parte dos candidatos. Como maneira de burlar a lei que impede o uso de outdoors, os políticos alugam carros de grande porte, põem adesivos com tamanho bem acima do permitido e os estacionam em locais comerciais.

Os políticos por fim não estão sozinhos, há eleitores que defendem os recursos que foram proibidos pelo TRE. O Ambulante Manoel Medeiros, afirma que as alterações só favorecem os ricos que têm carros para acompanhar as passeatas, e diminuiu o contato direto dos candidatos com o povo. Manoel defende a existência dos showmícios e brindes, que segundo ele colaborava com o mercado informal, que faturava vendendo bebidas e comida nos eventos, e ajudava as pequenas empresas, responsáveis pela fabricação dos brindes.

Certo ou errado aos olhos dos eleitores, o cenário da propaganda política eleitoral não apresenta alterações visíveis, provocadas pelas adaptações feitas pelos interessados e um maior esclarecimento sobre as obrigações e direitos dos candidatos e eleitores, respectivamente. talvez por isso um novo partido esteja tomando conta de Natal, com propagandas em todos os locais, sem colorido mas com muita expressão. Mas deve-se alertar para o fato de que ele também não respeita a legislação eleitoral, como pode-se ver na foto acima. O partido Nulo pode ser um novo partido sério, ou só mais um grupo político mal resolvido.


Brincadeiras à parte
Os eleitores podem denunciar qualquer irregularidade eleitoral no disque-denúncia do TRE por meio do telefone 4006-5877 ou pelo celular 9924-6930, nos horários de 8h às 24h, em todos os dias da semana. Para saber mais sobre as alterações do código eleitoral visite o site http://www.tre-rn.gov.br

Fonte/Autor: TRE-RN/Mariana Araújo

Curtas metragens invadem Natal!


Os curtas invadem Natal. O Cinemark estreou nesta sexta-feira, dia 18 de Agosto, o Projeto Curta Petrobrás às Seis, com exibição de quatro curtas-metragens nacionais, a partir das 18h, gratuitamente. Esse é o primeiro evento com exibição cotidiana de curtas, os filmes ficarão em cartaz até o dia 12 de Setembro. A estréia contou apenas com 12 pessoas, e não havia até esta segunda-feira nenhum cartaz ou publicidade do evento no Cinemark. O projeto de Exibição de Curtas patrocinado pela Petrobrás existe desde 1999 e abrange todo território brasileiro, distribuído em 20 cidades. A estimativa é que o número de expectadores ultrapasse os 161.325 que participaram no quarto ano por todo o Brasil.

Os curtas exibidos nesse ano são: Nascente, de Helvécio Marins Jr., feito como protesto contra a Transposição do Rio São Francisco; Danae, de Gustavo Galvão, que faz alusão à mitologia grega e mostra como ajudar o próximo de forma inusitada; o denso filme Primeiros Passos, feito por Evaldo Mocarzel; e o não longe disso curta Silêncio, de Sério Borges.

Junto a esse Projeto, Natal conta com mais dois eventos vinculados aos curtas-metragens, no Teatro de Cultura Popular da Fundação José Augusto. Primeiro há o Circuito Nacional de Estréias de Curtas-Metragens, que começou dia 16 de Agosto e segue até dia 14 de Setembro em 22 cineclubes de todo país. Em Natal, a primeira exibição aconteceu neste domingo, dia 20, e contou com cerca de 150 pessoas. A cada mês um cineclube enviará às outras cidades curtas da terra, como forma de estímulo à produção local, e o mês de Janeiro e Fevereiro será a vez do Cineclube Natal enviar para as outras cidades os curtas produzidos aqui. Em seguida, tem o FestNatal 2006, Festival de Cinema de Natal que consiste no concurso de curtas, que segue sua 16ª edição, no dia 29 de Agosto, às 19h, com custo de um real. todos os anos o concurso de curtas do FestNatal decobre novos talentos e profissionais para a área, avaliados por juris técnicos populares, dependendo então, da participação da população. os prêmios podem chegar a R$ 5.000.00 (cinco mil reais).

Portanto, não há dúvidas quanto à importância da produção de curtas-metragens em Natal, que têm se mostrado intensa. Em relatório do 2º Congresso Brasileiro de cinema, percebe-se a importância dos curtas na “sua função na formação de mão-de-obra e descoberta de novos talentos”, bem como a “comprovada comunicabilidade com o público, em geral, com o público jovem”. Com eventos e festivais dessa natureza podem tornar Natal uma cidade promissora no mercado cinematográfico, desde que a participação da população não se limite a 12 pessoas em um espaço com capacidade para mais de 100 pessoas. Por isso, vão ao cinema, participem do Cineclube, invistam em um vídeo para participar do FestNatal!

19 abril 2006

Segundo dia do Festival Curta Natal 2006: Músicas, animações e confusões.

Lápis. Música. Ação. Ontem, 18 de abril, foi o segundo dia do Festival Curta Natal de Cinema e Vídeo. Foram exibidas três animações do Ceará e da Bahia. E ainda, 13 clipes das bandas locais, que concorreram ao prêmio de 500 reais. A mostra se deu a partir das 20 horas, na Casa da Ribeira.

Assim como no ano passado, houve reclamações em relação à organização do evento. Primeiro, foi noticiado que os ingressos seriam distribuídos às 14 horas, quando começou na verdade, às 16 horas. Depois, problemas com o áudio: não se sabia o que pretendiam os organizadores. Abafar, estourar, aumentar ou baixar o volume, certo é que conseguiram uma coisa; atrapalhar a apresentação dos vídeos. E como se não bastasse, rodou duas vezes consecutivas o mesmo material. Sim, o “peso morto” (animação do personagem mala sem alça da Visiorama TV), pôde perseguir os expectadores por duas vezes! É um mala mesmo.

No mais, o festival se mostrou proveitoso quanto ao material exibido. Os curtas, vinhetas, e vídeo clipes tiveram boa aceitação do público, e no geral, arrancaram boas risadas. E ainda, aqueles que não conseguiram um local na poltrona, depuseram de um telão no lado de fora da “Casa”, para matar sua sede de cultura.

Festival Curta Natal

Uma realização do Festival MADA (Música, alimento da Alma); o festival de curtas metragens surgiu em 2001, a fim de alimentar a alma do público não somente com músicas mas com a sétima arte, com cinco dias de cinema de todo o país.

O Evento pretende desenvolver o movimento audiovisual no Rio Grande do Norte e estimular a produção local de filmes, promovendo concursos com premiações desde a terceira edição. O valor dos prêmios pode chegar a 2.000 reais.

O festival é formado por mostras divididas nas categorias Mostra Animada, Mix Brasil, Vídeos Clipes Musicais (que surgiu nessa edição de 2006 e é válido apenas para bandas locais) e Mostra Nordeste, e dispõe de grande público.

Programação do Festival Curta Natal 2006

Segunda-feira - 17/04 – Mostra Mix

Terça-feira - 18/04 – Mostra de Animação
Quinta-feira - 20/04 – Mostra Nordeste Competitiva
Sexta-feira - 21/04 – Mostra Nordeste Competitiva
Sábado - 22/04 – Mostra Nacional dos Filmes Convidados e Premiação da Mostra Nordeste

Horários: 20h00

Local: Sala Cosern de Teatro

Ingressos: Entrada Franca (adquirir o ingresso na Casa da Ribeira a partir das 16hrs)

Mais informações: http://www.curtanatal.com.br

Coleção Pingos de Quê - by Magaliana