31 dezembro 2010
Ao meu amor
Os sentimentos os mesmos,
E as emoções ainda quentes...
Nada mudou aparentemente.
Os móveis, o espelho...
A luz e o quarto quente.
Mas nada está em seu devido lugar.
Nada permanece assim tão indolente...
Quero-te ainda, beijo-te feliz... mas amo diferente.
Quero-te no dia a dia.
Quero-te para a vida.
Quero-te para sempre.
17 outubro 2010
Ana Paula e Ivamar
Ana Paula! Desejo-lhe toda a felicidade do mundo!! Eu sei o quanto você tem lutado para garantir o seu cantinho e estou certa, com essa sua força de vontade e alegria de viver, esse será um pequeno desafio, diante dos enormes sucessos que ainda surgirão em sua vida!
Beijo grande, menina mulher!
(Ah depois vou pintar e emperiquitar todinho esse desenho, pois este é apenas um detalhe do convite, e quando estiver tudo fechadinho do convite, posto aqui, beleza, galera?)
Enfim, por hoje é só, pessoal! Comentem, se quiserem, eu deixo! hahahahahahaha
30 setembro 2010
Lançamento do primeiro filho, digo, livro! =D
Literatura Potiguar
Trio de jornalistas lança livro sobre gracejos do cotidiano
Natal-RN, 29 de setembro de 2010 – Crônicas, cartuns e tirinhas. Este é o tripé que compõe o livro “Humor Acima de Tudo”, uma parceria bem-humorada dos jornalistas potiguares Tasso Soares, Mariana Araújo e Mauricio Oliveira Junior. A obra, que tem patrocínio do Banco do Nordeste, será lançada na próxima quinta-feira (07), às 19h, na livraria Siciliano do Midway Mall.
“O livro tem uma leitura fácil, com uma ambientação que reflete aspectos cotidianos do povo nordestino e pode ser apreciado por todas as faixas etárias”, diz Tasso Soares, escritor mais experiente do trio. Aos 58 anos, este é o seu segundo livro, obra que se soma ao “Concerto para triângulo em dó maior e outras crônicas divertidas”, lançado em 2008.
Funcionário do Banco do Nordeste há mais de 30 anos, para edição dos seus dois livros, Tasso Soares contou com patrocínio do Programa Cultura da Gente, iniciativa do BNB que apoia projetos culturais de funcionários da instituição.
Segundo ele, a ideia da parceria para a publicação de “Humor Acima de Tudo” surgiu ainda durante o lançamento do seu primeiro livro. “Sempre trabalhamos juntos no curso de Comunicação Social da UFRN. Além disso, Mauricio e Mariana tiveram participação especial no meu primeiro livro, desenvolvendo o projeto gráfico, ilustrações e blog, de modo que este novo projeto é a celebração de uma amizade que já tem quase dez anos”, diz Tasso Soares.
Mauricio Jr. e Mariana Araújo se encarregaram prioritariamente da elaboração das ilustrações e projeto gráfico, ao mesmo tempo em que também participam com textos. Mauricio explica que todas as etapas foram minuciosamente discutidas e aprovadas pelos três componentes. “Este foi um trabalho ipsis litteris realizado a três mãos, considerando que nenhum de nós escreve com as duas mãos”, afirma achando graça.
De acordo com Mariana Araújo, “exatamente por isso, decidimos não haveria a identificação dos autores de cada peça, porque, além de ser uma produção coletiva, a ausência de identificação instigaria o leitor a tentar fazê-la em sua imaginação”.
Trajetória
Tasso Soares de Lima, 58, é jornalista e especialista em Administração de Recursos Humanos. Funcionário do BNB há mais de 30 anos, começou cedo escrevendo para o jornalzinho do colégio. Por onde andou, criou pequenos informativos nos quais o humor era a tônica. Escrevia as suas “historinhas engraçadas” e nem sabia que aquilo era crônica, preocupado apenas em divertir. Atualmente, é cronista da revista Conterrâneos, periódico bimestral com tiragem de 6.500 exemplares, de circulação interna na empresa em que trabalha.
Mariana Araújo, 24, é jornalista, diagramadora e editora de vídeos. Alimenta, há mais de cinco anos, um blog próprio (www.magaleando.blogspot.com) fundamentalmente com crônicas e cartuns, além de colaborar com o blog www.sociologiadebar.blogspot.
Mauricio Oliveira Jr., 24, é jornalista, chargista, designer e publicitário. Alimenta um blog de sua autoria (http://chargeblog.blogspot.
30 agosto 2010
O Humor Acima de Tudo
23 julho 2010
GhostBuster Magali LTDA.
Tasquei grito de todo tamanho enquanto arranhava o coitado do namorado, deitado ao meu lado. O inocente não sabia o que fazia: se saia correndo do quarto ou se tentava me acordar daquela confusão. Acabou ficando.
01 julho 2010
Minha carta aos Pais
“'Pais e filhos não foram feitos para serem amigos. Foram feitos para serem pais e filhos.' Millor Fernandes que me desculpe mas sou obrigada a discordar. Somente verdadeiros amigos brigariam, implicariam e reclamariam tanto em busca do nosso bem.
Um pai que apenas é um pai certamente tem uma forte influência sobre o produto final: filho. Mas somente um pai ou mãe amigo é responsável, testemunha e cúmplice da realização pessoal e social de um filho, vivendo desventuras e alegrias tais quais a que nós vivenciamos aqui, hoje.
Se há muitos conflitos e se em vários momentos injustamente suspiramos um 'não enche', nada mais natural entre pessoas que realmente se conhecem, e que, sem sombra de dúvida se amam. Pessoas que não se amam não se importam, não se incomodam, nem aborrecem ninguém.
É muito fácil perceber as brigas cotidianas, mas como é difícil falar da fé daquele abraço apertado, do cuidado no olhar preocupado de quem sabe ver algo escondido no nosso semblante, e ainda, o detalhe daquela comida tão bem temperada, feita pensando na gente.
Tenho certeza que posso talar por todos aqui ao dizer que nós notamos, assimilamos e agradecemos todas essas mensagens afetuosas passadas timidamente por vocês, pais, que temem dar bandeira para assim não perder a autoridade de pai, e de mãe.
Então nós fingimos. Fingimos a rebeldia própria dos novos adultos, tão certos de que sabem bem o que querem. E vocês? Vocês fingem nos criar para o mundo, deixando, claro, os braços abertos para acolher suas crias ao menor sinal de perigo.
Não importa o quanto aparentemos próximos ou distantes, presentes ou ausentes, suas feições, manias e atitutes estão impressas em nós, determinando assim, seus lugares em nossos corações, bem como ao nosso lado, fisica ou espiritualmente, no destino para o qual vocês nos levam: o topo.
17 junho 2010
Aviso
Não importa quanto tempo leve:
Sigo adiante, enquanto você se repete.
Enriqueço meu mundo,
Até que eu me revele.
Esqueço os problemas e sigo em frente.
Mudo e me cuido, você só se desmente.
Colho os frutos; você, ainda descrente.
Nada muda, nada colhe, nada rende.
Lute mais, reclame menos.
Se fortaleça – não com veneno.
Ou morrerá em pouco tempo,
Abandonada no apartamento.
08 junho 2010
Sobre os blogs
Pesquisei um pouquinho sobre a realidade brasileira no tocante ao acesso à internet. O resultado é positivo: o Brasil está em quinto na lista dos países que mais acessam a internet! O Leonardo Antoniolli, dono do site http://www.tobeguarany.com/internet_no_brasil.php (cliquem no link, ficou bem bacana o resumo que ele fez desses dados) fez uma síntese interessante, tomando por base o portal G1, Abril e informações da DataFolha. Ele mostra que 87% da população brasileira acessa semanalmente a internet! Talvez alguns possam achar esses dados um tanto irrelevantes, e alegar que esta mídia ainda seja elitizada e de difícil, acesso.
Façam o que quiserem com sua capacidade cognitiva. Tenham um filho, escrevam um livro e plantem uma árvore, para satisfazer a população e usem aquela lingerie com estampa de oncinha e detalhe "rosa pink" (é rosa rosa, num sei porque inventaram essa "catxigoria") ou uma cueca com telinha transparente na frente, se isso lhe confortável. Cada doido tem sua mania!
29 maio 2010
É por aí
– E... lá vem ela de novo...
– O que você quer que eu faça?! Engula tudo a seco?! As pessoas não se respeitam e só falam na terceira pessoa do infinitivo! Eles não tem coragem de falar uns com os outros diretamente sobre suas frustrações e ficam lá, se alfinetando indiretamente quando a coisa pega para valer!
– E você? Já foi falar com ele sobre aquele lance do preconceito?
– Não muda de conversa! Estou reclamando dos outros!
22 maio 2010
Novela dos Deuses!
– Difícil levar a sério alguém como você, confesse! Você sempre se atrasa! isso quando você vem!
– Lá vem você de novo com essa história, você sabe muito bem que eu não tenho culpa... É o meu trabalho, é o que eu faço!
– Pois então faça sozinho! Eu já cansei dessas suas tarefas intermináveis! Eu aprendi a cozinhar para quê?! Você nunca está! Saia daqui, arrume outro canto para dormir. Para mim, já chega!
– Mas, meu amor...
– Chega!!!! Ou você sai agora, ou eu aviso a Eles!
– Opa, peraí, também não precisa tanto! Eu vou, pode ficar calma. Mas acredite, eu te amo, eu não faço por mal...
– Fora!
Já na rua, segue logo para o seu julgamento. Afinal de contas, de nada adiantaria acalma-la, Príamo mesmo se denunciaria. Ela certamente já deveria estar contando para eles, mesmo! Pensava com uma tremenda dor de cabeça, fruto da última tarefa. Não que ela não tivesse razão, se tem algo que era difícil de lhe tirar, era a razão, mas ele também não tinha toda essa culpa, de fato seu trabalho o consumia.
No dia seguinte tentou conversar com ela, a T.P.M. de Atena sempre foi um problema, mas não durava muito devido ao seu indiscutível caráter racional. Ele não era muito inteligente, seu forte sempre foi a força, mas sabia que a TPM, pelo menos, seria fácil de manobrar esperando um ou dois dias.
Chegando ao Olimpo, começa a confusão:
– Eu não acredito! Você fez fez o quê?! Você sabe quanto a gente gastou de energia para fazer essa criatura não se envolver com esse tipo de coisa?! Ela não foi feita pra isso! Ela mesma, pediu!
– Me desculpem, não sei como ajudar, mas ainda preciso da ajuda de vocês, os gregos ainda estão lá no pé da porta. Desculpe mesmo... Ela já parou de chorar? Posso falar com ela? De boa, véio, digo, Zeus. Faço o que vocês quiserem, é só pedir. Se for verdade, eu cuido dele com todo amor e carinho, eu dou um jeito lá em casa, a mulher nem vai sonhar. Só diz que vai continuar ajudando a gente.
– Eu vou lhe ajudar. Volte para casa, reuna seus soldados, visitarei o povo grego e pacificarei suas mentes. Não estou grávida, não se preocupe, não seria irracional a tal ponto, sou Atena! Logo vocês receberão uma visita muito especial: um presente. Aceitem com todo carinho e depois cuidem de manter essa paz, ok? Agora vá. E certifique-se de que ninguém saberá de nossas aventuras, jamais. Não nasci para essa porcaria que Afrodite tanto venera.
– Muito obrigada, minha Deusa! Meu am... Desculpe-me, é a força da expressão. Vou para casa, muito obrigada por tudo! Tróia te ama! Esteja sempre certa disso!
Dias depois, os Gregos entregam o Cavalo a Tróia e o resto da história, acho que vocês já conhecem. Nada pior do que a mente de uma mulher contrariada. Mas não digam que eu lhes contei... Afinal de contas, ela é "virgem".
06 maio 2010
Coisas que só aprendi quando era tarde demais
02 maio 2010
Amizade de mulher
– Acorda, criatura! Desde quando homem faz de meta casamento?! Isso é coisa pra mulher! E eu pelo menos num conheço uma pessoa importante que trabalhe de verdade... Você tem é que acordar pra vida, vive vivendo aí seus romances imaginários que num saca a realidade. Você precisa de um homem de verdade para ver como é a vida... Mas voltando ao que interessa, aquele praga, me paga! Ah, se paga!
Foi pra cozinha se empanturrar de brigadeiro que fez pela manhã pra afogar às mágoas que nem eram dela, e descontar a raiva da amiga na colher e na obturação, mordendo o instrumento ferozmente.
– Ela tá pensando que é quem, afinal? Fique lá se achando a poderosa do pedaço com seu status "namorando". Ligo não, são as amigas dela que conhecem o namorado dela bem melhor, no fim das contas! Fica dando uma de puritana moralista que acaba perdendo o melhor do namoro, e ganhando o pior (chifre, não preciso explicar o melhor, né?)!
– Deixa, pode ficar com seu status que eu prefiro a experiência. Fico com minha vidinha sem status. Ela é perfeita quando não estou afim de pagar as contas mesmo! Faço um charminho bebendo uma água, e pimba! Vem um infeliz qualquer achando que tem chance pagar uma bebida cara (que muitas vezes tirou da mesada que a mamãe ainda dá!). Converso uns trinta minutos, que é o que a paciência permite e pronto, ele paga a conta. Vidinha boa aperriada.
Pensou por uns quinze minutos em ligar para a tal "amiga" para dizer uns desaforos. Não daria nome às santas responsáveis pela angústia da "namoradinha infeliz" pois teria que se entregar também. Ela não queria isso, não ainda, queria ver a amiga sofrer primeiro, acreditando nela por tempo suficiente para apreciar a vingança. Pensou se não seria conveniente ainda namorar o canalha só para esfregar na cara da agora inimiga quem é ingênua de fato, mas herdaria a coleção de chifres, e isso ela definitivamente não queria.
Deixou para lá, acabou o brigadeiro. No dia seguinte voltou a praticar natação para eliminar aquele brigadeiro maldito que a amiga fizera consumir (claro que ela culpou a outra, qual o problema?). Volta e meia encontrava com o tema do telefonema. Um affair bem interessante: piscina, vingança, banheiro feminino, fruta proibida...
No mês seguinte a amiga ligou de novo. Uma hora no telefone de desculpas e solidarizações:
– Ai amiga, vem para o meu aniversário amanhã, vem! Não vamos mais brigar não. Homem nenhum pode nos separar. Mas deixa eu dizer, ele está tão mudado, tão atencioso, tão prestativo.
– Claro, amiga, você está certa. Ah, é?! Que bom, amiga, você merece o melhor!
– Pois pronto, lhe espero amanhã, viu?! Beijo grande, amiga! Te amo muito, esteja sempre certa disso! Ah! Ele falou que você está na turma de natação também! Que felicidade amiga, é bom perder os pneuzinhos, né? Eu também vou entrar na turma, estou me sentindo uma baleia!
– Ah, foi, pois é! Que bom, então. Deixa disso que você é linda! Tchau amiga, eu também, te amo, viu? Até amanhã.
O telefone desliga.
– Agora lascou tudo! Aquela frígida acabou com o meu negócio! Eu mato o Ricardo. Ah, se mato!
22 março 2010
Verdades sobre um epiléptico
Bom, o post de hoje é para voltar a aparecer por aqui e para falar um pouquinho sobre um probleminha que eu tive com meu corpo. Ele tá enfezado, ficou de saco cheio das minhas horas sem sono e da minha excessiva exposição ao pc, rs. Lá pelos meus 11 anos ele tinha se revoltado comigo pela primeira vez e me deu um baita susto, crise de epilepsia é negócio sério, minha gente. A pessoa pode ficar só com um novo catombo no juízo que dói por uns dias, ou pode ter danos sérios na cabeça, então, aqui vai um link para vocês saberem mais sobre a epilepsia e para saberem como lidar com gente como eu, assim, que tem um corpo reclamão, rs.
01 março 2010
2012
14 janeiro 2010
Egoísta
Menospreza tudo o que lhe concebe
E lamenta o que não existe.
Não se mexe, nem se permite.
Reclama estático do passado perdido
E joga fora o futuro pois é desconhecido.
Não se preocupa com o esforço alheio.
Anula todas as correntes de bem estar.
Suspeita das mudanças inesperadas.
Se inclausura em lamúrias a chorar.
Descrente segue a vida impunemente,
Arrasando as pessoas que lhe consideram,
E destruindo sonhos de uma nova realidade.
Só descobrirá seu mal quando for tarde.
07 janeiro 2010
Canção pra Clementina
olhou e fez pouco caso.
Parecia tão desgrenhada.
Não tinha sequer rebolado.
Chamou o mais próximo amigo,
curtiu com a tal menina.
Sorriu feito bode velho e
foi-se levando a rebeldia.
Passou e causou pelas ruas.
Se deu todo à boemia.
ficou ali pela praça, até o raiar do dia.
Esbarrou na segunda vez.
Estava bêbado e chateado.
percebeu o seu decote e
viu o novo penteado.
Sentiu perfume, mas estava enfesado.
Riu de novo da mulher.
Xingou de modo mais baixo,
E rinchou alto feito um asno.
Bebeu veloz tudo o que viu.
Que com tamanha foi a mistura,
Acordou pelado, com frio, no meio da rua.
Ao vê-la mais uma vez.
surgiu um novo fato:
Parou e fitou tanto
Que ficou com olho esbugalhado.
Estava tão diferente.
Tão bonita que chega refletia.
Não tinha ainda o tal rebolado.
Mas cantava, que ele chega tremia.
Saiu tão transtornado
que toda a cidade lhe ria.
Dormiu tão pesado nesta noite, que quase não vê o dia.
Voltou logo no dia seguinte,
Seduzido por tão bela cantoria.
Passou por uma butique.
Comprou o vestido mais caro.
Trazia-lhe ainda alianças
e um buquê de Flor de Março:
- Sereia case comigo,
pois hoje sou seu escravo!
Metade da cidade correu,
outra metade sorria.
O errante boêmia entrou na linha.
A moça lhe apareceu com olhos aboticados.
Estava mesmo linda, cheirava bem como orvalho.
Mas a expressão era dura
e o rosto sombreado.
Nenhum sorriso lhe cedeu.
Sentou-se bem ao seu lado.
Não se importou com os deboches.
Nos braços do amado, morreu.