31 dezembro 2010

Ao meu amor

As coisas não estão assim tão diferentes...
Os sentimentos os mesmos,
E as emoções ainda quentes...

Nada mudou aparentemente.
Os móveis, o espelho...
A luz e o quarto quente.

Mas nada está em seu devido lugar.
Nada permanece assim tão indolente...
Quero-te ainda, beijo-te feliz... mas amo diferente.

Quero-te no dia a dia.
Quero-te para a vida.
Quero-te para sempre.

17 outubro 2010

Ana Paula e Ivamar

E mais um casamento se aproxima, e eu fui novamente encarregada de desenhar o jovem casal. Ana Paula e Ivamar formam um casal exemplar de esforço e superação. Foi com muito gosto que aceitei a tarefa de elaborar o convite de casamento deles, e o novo desafio de desenhar o casal, de forma humorada. Espero que eles gostem do resultado, confesso que estou publicando aqui o desenho sem a autorização prévia deles, rsrsrsrs.


Ana Paula! Desejo-lhe toda a felicidade do mundo!! Eu sei o quanto você tem lutado para garantir o seu cantinho e estou certa, com essa sua força de vontade e alegria de viver, esse será um pequeno desafio, diante dos enormes sucessos que ainda surgirão em sua vida!
Beijo grande, menina mulher!

(Ah depois vou pintar e emperiquitar todinho esse desenho, pois este é apenas um detalhe do convite, e quando estiver tudo fechadinho do convite, posto aqui, beleza, galera?)

Enfim, por hoje é só, pessoal! Comentem, se quiserem, eu deixo! hahahahahahaha

30 setembro 2010

Lançamento do primeiro filho, digo, livro! =D

AE, GALERA! Desculpem a ausência, mas CHEGOU! FINALMENTE CHEGOU! Semana que vem é o lançamento do livro do GHAT, Grupo Humor Acima de Tudo de Tasso Soares, Mauricio Oliveira e eu! NHAAAAM! É isso aí!! Eu vou lançar meu primeiro livrinho! Segue abaixo o release caprichosamente feito pelo pessoal bacana do Banco do Nordeste, que também patrocinou o nosso sonho. Espero que vocês confiram o material e venham aqui dar um retorno, nem que seja pra dizer que eu deveria criar vergonha na cara e deixar de se meter a gente!


Literatura Potiguar

Trio de jornalistas lança livro sobre gracejos do cotidiano

Natal-RN, 29 de setembro de 2010 Crônicas, cartuns e tirinhas. Este é o tripé que compõe o livro “Humor Acima de Tudo”, uma parceria bem-humorada dos jornalistas potiguares Tasso Soares, Mariana Araújo e Mauricio Oliveira Junior. A obra, que tem patrocínio do Banco do Nordeste, será lançada na próxima quinta-feira (07), às 19h, na livraria Siciliano do Midway Mall.

“O livro tem uma leitura fácil, com uma ambientação que reflete aspectos cotidianos do povo nordestino e pode ser apreciado por todas as faixas etárias”, diz Tasso Soares, escritor mais experiente do trio. Aos 58 anos, este é o seu segundo livro, obra que se soma ao “Concerto para triângulo em dó maior e outras crônicas divertidas”, lançado em 2008.

Funcionário do Banco do Nordeste há mais de 30 anos, para edição dos seus dois livros, Tasso Soares contou com patrocínio do Programa Cultura da Gente, iniciativa do BNB que apoia projetos culturais de funcionários da instituição.

Segundo ele, a ideia da parceria para a publicação de “Humor Acima de Tudo” surgiu ainda durante o lançamento do seu primeiro livro. “Sempre trabalhamos juntos no curso de Comunicação Social da UFRN. Além disso, Mauricio e Mariana tiveram participação especial no meu primeiro livro, desenvolvendo o projeto gráfico, ilustrações e blog, de modo que este novo projeto é a celebração de uma amizade que já tem quase dez anos”, diz Tasso Soares.

Mauricio Jr. e Mariana Araújo se encarregaram prioritariamente da elaboração das ilustrações e projeto gráfico, ao mesmo tempo em que também participam com textos. Mauricio explica que todas as etapas foram minuciosamente discutidas e aprovadas pelos três componentes. “Este foi um trabalho ipsis litteris realizado a três mãos, considerando que nenhum de nós escreve com as duas mãos”, afirma achando graça.

De acordo com Mariana Araújo, “exatamente por isso, decidimos não haveria a identificação dos autores de cada peça, porque, além de ser uma produção coletiva, a ausência de identificação instigaria o leitor a tentar fazê-la em sua imaginação”.


Trajetória

Tasso Soares de Lima, 58, é jornalista e especialista em Administração de Recursos Humanos. Funcionário do BNB há mais de 30 anos, começou cedo escrevendo para o jornalzinho do colégio. Por onde andou, criou pequenos informativos nos quais o humor era a tônica. Escrevia as suas “historinhas engraçadas” e nem sabia que aquilo era crônica, preocupado apenas em divertir. Atualmente, é cronista da revista Conterrâneos, periódico bimestral com tiragem de 6.500 exemplares, de circulação interna na empresa em que trabalha.

Mariana Araújo, 24, é jornalista, diagramadora e editora de vídeos. Alimenta, há mais de cinco anos, um blog próprio (www.magaleando.blogspot.com) fundamentalmente com crônicas e cartuns, além de colaborar com o blog www.sociologiadebar.blogspot.com, do amigo Lukas Darien, com charges e críticas políticas. Aos 17 anos, participou da Antologia Literária III – SPVA/RN (Sociedade dos Poetas Vivos e Afins) com duas poesias, e trabalhou ainda, durante a graduação com projetos de educomunicação, envolvendo crianças e adolescentes na Associação Companhia TerrAmar.

Mauricio Oliveira Jr., 24, é jornalista, chargista, designer e publicitário. Alimenta um blog de sua autoria (http://chargeblog.blogspot.com), com cartuns e charges bem humoradas desde 2007, bem como atua como repórter de um programa de TV local e é titular da empresa Mauricio Designer.

30 agosto 2010

O Humor Acima de Tudo

Finalmente o livro que estou elaborando com meus ilustres amigos: Tasso Soares e Mauricio Oliveira está na fase final...

Agora é correr para elaborar as peças para a divulgação, dar andamento à impressão etc e tal.

Enfim... a coisa está andando, mas enquanto não temos tudo prontinho, tudo o que posso dar a vocês, é uma palhinha aqui... rsrsrsrs

Manda ver, Martinha!



23 julho 2010

GhostBuster Magali LTDA.

Olhei fixamente pros sacos voando na area, doida pra achar algum parecido com uma pessoa. Mas não era um saco, era uma pessoa. O vulto era uma pessoa, uma pessoa do sexo masculino que não consegui identificar. Aquele momento destruira meu bom senso e capacidade cognitiva. Ele me chamava de volta para o quarto, dizia que estava tudo bem e massageava meu ombro tentando me tranquilizar, mas eu sabia que não estava tudo ok.

Inquieta, voltei para o quarto, nos deitamos para assistir mais um desenho animado. Adormeci. Essa definitivamente não é uma coisa inteligente de se fazer quando se está em estado de choque. Era claro que a visão voltaria, agora pior, em forma de sonho, podendo aparecer um rosto, um gesto ou qualquer outra coisa que me deixasse ainda mais perturbada. Sempre tive sonhos muito reais, palpáveis, verossímeis. Um horror!

Certa vez adoeci simplesmente porque assisti Sexta-feira 13 e dormi logo em seguida. O resultado desse atrevimento foi eu sonhando com meu estômago dilacerado vagarosamente. Acordei vomitando tudo o que não tinha comido! Mas voltemos ao fato...

Tasquei grito de todo tamanho enquanto arranhava o coitado do namorado, deitado ao meu lado. O inocente não sabia o que fazia: se saia correndo do quarto ou se tentava me acordar daquela confusão. Acabou ficando.

O amor nem sempre é tão lindo assim. Foi nó cego convencer as pessoas de que aquele murro no olho esquerdo foi um acidente, e as unhadas nos braços foram na verdade algumas coisas que cairam por cima dele enquanto ele arrumava a despensa. Vi um um dia desses um cartão de visitas de um advogado com especialidade em violência doméstica no bolso da calça dele. Na certa foi a fulaninha que arrasta as asas para cima dele que entregou. Pobre de mim, eu nem sabia o que estava fazendo...

Bom, acordei. Levei uns cinco minutos para acordar de verdade, daí vocês imaginam o tamanho da briga. Voltando a mim, me deparo com aquela criaturinha de quase dois metros de altura, porte atlético, todo acuado, recolhendo um bocado de fio de cabelo na cama (talvez na tentativa vã de colocar de volta, ou para apagar as evidências mesmo) no outro lado da cama, perguntando com voz trêmula se eu estava bem. Fiquei com uma dó tão grande que só de lembrar dá vontade de chorar de novo. Tadinho do meu namorado. Acho que ele nunca apanhou assim na vida. E olhe que ele nem é pacato assim!

Depois de explicada a situação, fui cuidar do miserável espancado e ligeiramente careca em uma parte da cabeça (ainda bem que ele num conseguia ver, penteei o cabelo de um jeito que ele não notasse, pelo menos até que alguém do trabalho comentasse). O vidrinho de Merthiolate quase não dá para tanto arranhão, acho que seria mais simples dá logo um banho de óleo de cozinha de girassol, pra cicatrizar tudo, mas ia ser um desespero aguentar a catinga! Ué, está fazendo essa cara por quê?! Não sabia que nos grandes hospitais as pessoas usam esse óleo como cicatrizante, não? Pois saiba que funciona, e é obviamente muito mais barato do que comprar o remédio com a mesma funcionalidade (eu sei, também fiquei aborrecida quando soube, eles não diminuem nem um centavo da nossa conta por causa disso).

Passada a preocupação com o namorado voluntariamente espancado a nóia voltou. Quem diabo era aquele homem que estava lá fora? Voltei a revirar a casa atrás do destruidor de lares, arrastando o namorado junto, claro, e a cadela, que descobri ser o bicho mais inútil da face da Terra, pois não cheirou nada, nem latiu pra direção do infeliz quando ele apareceu... Cadê o sexto sentido que tanto falam que vem junto dos cachorros? Acho que o dela está fora do prazo de garantia. Enfim, não achamos nada. Mas ele estava lá! Eu vi! Ele estava olhando para a gente e se ele voltar, que se ligue! Porque meu aspirador de pó de mão foi adaptado que nem os dos GhostBusters! E pelos danos até hoje visíveis no meu namorado, eu TAMBÉM SEI LUTAR!

01 julho 2010

Minha carta aos Pais

“'Pais e filhos não foram feitos para serem amigos. Foram feitos para serem pais e filhos.' Millor Fernandes que me desculpe mas sou obrigada a discordar. Somente verdadeiros amigos brigariam, implicariam e reclamariam tanto em busca do nosso bem.

Um pai que apenas é um pai certamente tem uma forte influência sobre o produto final: filho. Mas somente um pai ou mãe amigo é responsável, testemunha e cúmplice da realização pessoal e social de um filho, vivendo desventuras e alegrias tais quais a que nós vivenciamos aqui, hoje.

Se há muitos conflitos e se em vários momentos injustamente suspiramos um 'não enche', nada mais natural entre pessoas que realmente se conhecem, e que, sem sombra de dúvida se amam. Pessoas que não se amam não se importam, não se incomodam, nem aborrecem ninguém.

É muito fácil perceber as brigas cotidianas, mas como é difícil falar da fé daquele abraço apertado, do cuidado no olhar preocupado de quem sabe ver algo escondido no nosso semblante, e ainda, o detalhe daquela comida tão bem temperada, feita pensando na gente.

Tenho certeza que posso talar por todos aqui ao dizer que nós notamos, assimilamos e agradecemos todas essas mensagens afetuosas passadas timidamente por vocês, pais, que temem dar bandeira para assim não perder a autoridade de pai, e de mãe.

Então nós fingimos. Fingimos a rebeldia própria dos novos adultos, tão certos de que sabem bem o que querem. E vocês? Vocês fingem nos criar para o mundo, deixando, claro, os braços abertos para acolher suas crias ao menor sinal de perigo.

Não importa o quanto aparentemos próximos ou distantes, presentes ou ausentes, suas feições, manias e atitutes estão impressas em nós, determinando assim, seus lugares em nossos corações, bem como ao nosso lado, fisica ou espiritualmente, no destino para o qual vocês nos levam: o topo.


Esse foi o texto que eu fiz e de forma trêmula recitei durante a minha formatura, evitando os olhares dos meus pais, claro, para não chorar logo. Hoje, eles não estão ausentes, não estão brigados, eles não completam aniversário. Não fazem bodas de coisa alguma, nem é dia dos pais ou das mães. Mas eu quero, hoje, lembrá-los deste momento. Porque hoje eu me vi adulta, planejando meu futuro, trabalhando e sendo reconhecida de uma forma ou de outra pelos meus feitos, e eu devo tudo isso a eles. Eu quero hoje reafirmar estas palavras que não foram escolhidas apenas para que as pessoas aplaudissem a capacidade oratória (que não existiu mesmo, no momento), mas justamente falar para eles, diante de todos, o quanto os adoro. Vocês sempre foram, e sempre serão minha referência, se não para tudo, mas para a maioria da minha vida. Vocês estão me levando a este caminho do qual tenho certeza que é grandioso. Mainha, eu te amo. Painho, eu te amo.

Fica em seguida um link super bacana do blog Histórias de vida do RN, que tem ótimos documentários, mas este, em especial, tocou mais, pois fala justamente sobre isso: nossos pais.

17 junho 2010

Aviso

Não importa quanto tempo leve:

Sigo adiante, enquanto você se repete.

Enriqueço meu mundo,

Até que eu me revele.


Esqueço os problemas e sigo em frente.

Mudo e me cuido, você só se desmente.

Colho os frutos; você, ainda descrente.

Nada muda, nada colhe, nada rende.


Lute mais, reclame menos.

Se fortaleça – não com veneno.

Ou morrerá em pouco tempo,

Abandonada no apartamento.


08 junho 2010

Sobre os blogs

Visitei hoje uma entrevista no blog da Vany com a Natália Klein, a carioca psicótica que vem conquistando cada vez mais leitores contando e exagerando suas psicoses em seu blog, Adorável psicose, o qual recomendo bastante. Sejam homens ou mulheres, ela sempre consegue arrancar umas gargalhadas (ou seja, eu recomendo muito!). Pois bem, achei super produtiva a entrevista, mostrando a forma como a Natália desenvolveu seu blog, o que ela pensava quando fez, como pensa agora... Acabou que essa leitura me trouxe algumas reflexões...

A primeira é claro, é de que eu deveria tomar vergonha na cara e passar a levar meu blog a sério, mas acreditem, ele já está bem melhor do que era há uns tempinhos atrás, rs.

A segunda coisa, e essa um tanto tensa, foi que recentemente ouvi uma senhora da minha area comentar que: "blogueiro, é jornalista frustrado que não consegue ser editor de um jornal e abre um blog para satisfazer suas frustrações e escrever o que pensa". Acho que não preciso comentar que essa pessoa nem é jornalista, nem blogueira, nem tão pouco, editora de algum jornal.

Eu, como blogueira (ou nem tanto) e também jornalista, obviamente, fiquei fumaçando de raiva e engoli no seco (não por haver alguma razão na declaração, mas porque eu apenas estava perto; não pertencia à conversa). Fico muito feliz em ver o quanto esta pessoa está enganada vendo o desenvolvimento e o resultado de pessoas como a Natália, você e muitos outros blogueiros que acompanho vira e mexe, nas diversas modalidades, que podem até não ser editores de um jornal um dia (acho que nenhum quer isso, é só pra ter estresse e ganhar uma merreca), mas conseguem feitos muito maiores, e reconhecimento em larga escala com apenas "suas próprias frustrações".

Pesquisei um pouquinho sobre a realidade brasileira no tocante ao acesso à internet. O resultado é positivo: o Brasil está em quinto na lista dos países que mais acessam a internet! O Leonardo Antoniolli, dono do site http://www.tobeguarany.com/internet_no_brasil.php (cliquem no link, ficou bem bacana o resumo que ele fez desses dados) fez uma síntese interessante, tomando por base o portal G1, Abril e informações da DataFolha. Ele mostra que 87% da população brasileira acessa semanalmente a internet! Talvez alguns possam achar esses dados um tanto irrelevantes, e alegar que esta mídia ainda seja elitizada e de difícil, acesso.

Eu concordo, apenas 23% da população brasileira conecta a internet de casa (tá lá no link de cima, viu pessoas?), mas não é por isso que deixam de acessar. Seja no trabalho, na lan house ou nos centros comunitários que já dispõem de internet para a comunidade carente, as pessoas estão buscando novas formas de informação, comunicação e entretenimento. É inegável a importância que a internet tem hoje para a população, devido a sua instantaneidade e quebra de barreiras físicas, na busca de determinado conhecimento.

Então porque vamos desmerecer os blogs?! Tudo bem, eu, como jornalista diplomada, defendo a necessidade de um conhecimento prévio para alguém se colocar na posição de formadora de opinião, caso este seja o foco na hora de fazer um blog, pois o mal uso das palavras não vai matar uma pessoa, mas pode destrui-la socialmente, o que não deixa, na minha opinião, um tipo de morte.

Somos seres sociáveis, isolar alguém socialmente não é saudável, e pode sim, na pior das hipóteses, matar (depressão faz miséria). Contudo, privar alguém de se manifestar, de expor seu ponto de vista, também não é saudável. O que devemos prestar atenção, é simplesmente onde acaba o seu direito e começa o dever. Temos o direito irrevogável de comunicar e expressar nosso ponto de vista, e o dever de respeitar a privacidade e a integridade moral do próximo. As pessoas brigam dia após dia com essa questão e não vêem que a solução é simples assim: seja você mesmo e respeite o próximo... que coisa linda, não é mesmo?

Pois bem, voltando enfim ao foco principal do post: os Blogs. Vejo-os como o cano de escape de todo e qualquer cidadão que quer ou sente a necessidade de se expressar. Uns gostam de fazer isso na forma de poesia, outros preferem expor seus desenhos. Tem aqueles que usam como Portfólio e os que escrevem crônicas, outros que fazem comédias e alegorias... E tem outros que como eu, não definem seu modo de comunicação e usam todos esses estilos para expor o que vem à mente.

Algumas dessas pessoas se destacam, porque ELAS TÊM GRANDE POTENCIAL, que é reconhecido por outros internautas, e SABEM COMO USAR esse reconhecimento. Assim, eles se profissionalizam e atingem metas muito maiores do que jamais imaginariam chegar. É simples assim! As pessoas que são boa no que fazem, são criativas e sabem reconhecer oportunidades simplesmente dão andamento ao trabalho e passam a gerir o que seria seu "cano de escape" de forma profissional e lucrativa. Não digo que a pessoa que falou mal dos blogueiros está totalmente errada, ela apenas está vendo a situação de forma limitada. Sim, devem existir pessoas como essas que ela exemplificou, mas elas não são o TODO, e acredito eu, nem tampouco a MAIORIA.

Meu recado aos blogueiros de modo geral é que continuem esse trabalho maravilhoso (um dia eu levo o meu a sério, quem sabe, rs) não só porque eu adoro ver quando alguém está enganado, mas porque o resultado é maravilhoso, e a tendência é que essa mídia que nós utilizamos seja sempre mais explorada e valorizada, ainda que mude de formato, conforme mudarem as necessidades (como é a existência do microblog, próprio para quem quer estar em dia até pelo celular).

Não liguem para declarações de pessoas que não entendem suas necessidades de ter um blog (meu caso é como psicanálise: ao invés de ir pruma poltrona e falar até dar calo na corda vocal e um cara dizer "humrum" "o que você sente a respeito disso?", eu simplesmente venho para cá, escrevo o que quiser, e as pessoas graças a Deus riem, o que me fazem acreditar que tá tudo bem, é apenas neura minha, rs).

Façam o que quiserem com sua capacidade cognitiva. Tenham um filho, escrevam um livro e plantem uma árvore, para satisfazer a população e usem aquela lingerie com estampa de oncinha e detalhe "rosa pink" (é rosa rosa, num sei porque inventaram essa "catxigoria") ou uma cueca com telinha transparente na frente, se isso lhe confortável. Cada doido tem sua mania!

29 maio 2010

É por aí

– EU NÃO AGUENTO MAIS!

– E... lá vem ela de novo...

– O que você quer que eu faça?! Engula tudo a seco?! As pessoas não se respeitam e só falam na terceira pessoa do infinitivo! Eles não tem coragem de falar uns com os outros diretamente sobre suas frustrações e ficam lá, se alfinetando indiretamente quando a coisa pega para valer!

– E você? Já foi falar com ele sobre aquele lance do preconceito?

– Não muda de conversa! Estou reclamando dos outros!

22 maio 2010

Novela dos Deuses!

– Você nunca me leva a sério – repetia o homem pela milésima vez, enquanto a mulher só balançava os pés freneticamente, sentada em sua frente e roia a última unha que lhe restava.

– Difícil levar a sério alguém como você, confesse! Você sempre se atrasa! isso quando você vem!

– Lá vem você de novo com essa história, você sabe muito bem que eu não tenho culpa... É o meu trabalho, é o que eu faço!

– Pois então faça sozinho! Eu já cansei dessas suas tarefas intermináveis! Eu aprendi a cozinhar para quê?! Você nunca está! Saia daqui, arrume outro canto para dormir. Para mim, já chega!

– Mas, meu amor...

– Chega!!!! Ou você sai agora, ou eu aviso a Eles!

– Opa, peraí, também não precisa tanto! Eu vou, pode ficar calma. Mas acredite, eu te amo, eu não faço por mal...

– Fora!

Já na rua, segue logo para o seu julgamento. Afinal de contas, de nada adiantaria acalma-la, Príamo mesmo se denunciaria. Ela certamente já deveria estar contando para eles, mesmo! Pensava com uma tremenda dor de cabeça, fruto da última tarefa. Não que ela não tivesse razão, se tem algo que era difícil de lhe tirar, era a razão, mas ele também não tinha toda essa culpa, de fato seu trabalho o consumia.

No dia seguinte tentou conversar com ela, a T.P.M. de Atena sempre foi um problema, mas não durava muito devido ao seu indiscutível caráter racional. Ele não era muito inteligente, seu forte sempre foi a força, mas sabia que a TPM, pelo menos, seria fácil de manobrar esperando um ou dois dias.

Chegando ao Olimpo, começa a confusão:

– Eu não acredito! Você fez fez o quê?! Você sabe quanto a gente gastou de energia para fazer essa criatura não se envolver com esse tipo de coisa?! Ela não foi feita pra isso! Ela mesma, pediu!

– Me desculpe Zeus, eu não tive como evitar! Ela nos ajudou tanto, e, puxa vida, ela é uma deusa, né? Com a desculpa da palavra, mas fica complicado alguém simplesmente ignorar a sua filha!

– E você sabe como você pretende desfazer a besteira? Ela deixou sempre muito claro que não queria se meter nisso para não desvirtuar suas habilidades. Agora ela cozinha e Ares já está de chacota, dizendo que a TPM dela é um semi-deus!

– Me desculpem, não sei como ajudar, mas ainda preciso da ajuda de vocês, os gregos ainda estão lá no pé da porta. Desculpe mesmo... Ela já parou de chorar? Posso falar com ela? De boa, véio, digo, Zeus. Faço o que vocês quiserem, é só pedir. Se for verdade, eu cuido dele com todo amor e carinho, eu dou um jeito lá em casa, a mulher nem vai sonhar. Só diz que vai continuar ajudando a gente.

– Eu vou lhe ajudar. Volte para casa, reuna seus soldados, visitarei o povo grego e pacificarei suas mentes. Não estou grávida, não se preocupe, não seria irracional a tal ponto, sou Atena! Logo vocês receberão uma visita muito especial: um presente. Aceitem com todo carinho e depois cuidem de manter essa paz, ok? Agora vá. E certifique-se de que ninguém saberá de nossas aventuras, jamais. Não nasci para essa porcaria que Afrodite tanto venera.

– Muito obrigada, minha Deusa! Meu am... Desculpe-me, é a força da expressão. Vou para casa, muito obrigada por tudo! Tróia te ama! Esteja sempre certa disso!

Dias depois, os Gregos entregam o Cavalo a Tróia e o resto da história, acho que vocês já conhecem. Nada pior do que a mente de uma mulher contrariada. Mas não digam que eu lhes contei... Afinal de contas, ela é "virgem".

06 maio 2010

Coisas que só aprendi quando era tarde demais

Tomando a deixa do querido Snoop, que em certa feita sugeriu um livro com o tema deste post, decidi pontuar algumas coisas que eu aprendi somente quando já era um tanto tarde DEMAIS!

Aos seis meses de idade, mais ou menos, prendi que comer coco não é algo bacana, nem muito menos confiar nos irmãos como babás para se certificar que você não fará isso novamente;

Aos seis anos aprendi que meninos e meninas ainda não tem noção de covardia ou diferença dos sexos, e que portanto, meninas podem levar socos na cara por tentarem dar uma de valente com o menino chato;

Aos sete anos (por aí), aprendi que não é legal brincar perto da porta de um quarto onde tem pessoas discutindo, pois você pode apanhar porque estava "xeretando", mesmo se você não souber o que é isso ainda;

Aos nove, aprendi o significado do palavrão "galado" e que esta palavra é bem mais ofensiva do que os natalenses pensam. O tapa que levei na boca que o diga;

Aos dez anos aprendi que as amigas podem usar sua capacidade "tagarelística" para distrair um bom homem enquanto rouba um pacote de maços de cigarro dele, e depois ainda pode tentar lhe obrigar a vender o tal pacote, lhe deixando com medo da polícia por alguns anos;

Aos treze anos de idade, aprendi que se uma sala só tem seis meninas e vinte e um meninos, não é legal ficar de mal com elas, se os garotos lhe acham uma CDF chata e gordinha;

Ainda aos treze anos também aprendi que usar seu status de CDF pode ser favorável para uma vingança em massa, passando a cola completamente errada para toda a turma. Só que fazendo isso, a turma pode não querer falar com você pelo resto do ano;

Aos quinze anos aprendi que para dar o primeiro beijo em alguém que também é boca-virgem, é melhor ser explícita com o cara, ou ele lhe dá a bochecha, e você vai ter que apelar pro puxavante de queixo;

Aos 16 anos aprendi que gesticular muito em uma conversa empolgada no meio de um show pode ser constragedor... e pode machucar as partes íntimas de alguém;

Aos 18 anos aprendi que fazer sexo com o namorado com a porta do quarto dele destrancada, significa que sua sogra pode entrar a qualquer momento;

Também aprendi que eu no volante sou perigo constante;

Aos 21 aprendi sexo no carro pode ser mais constragedor do que o esperado, se for dia do carro do lixo passar...

Aos vinte e dois anos aprendi que recusar um anel em um aniversário de namoro, que simboliza a vida do seu namorado pode trazer drásticas consequências quando você começar a aceitar a ideia do casamento;

Aos 22 anos, eu também aprendi que ficar com um cafajeste é um bom meio de curar uma dor de cotovelo. Mas ficar com mais de um de uma vez (calma, de uma vez leia-se na mesma época! Nada de menage a trois) pode ser um problema, principalmente se você não souber qual é o telefone de quem...

Ainda aos vinte e dois anos, ainda, aprendi que amigos também namoram, mas não duram se você gosta de outro alguém;

Aprendi que amnésia alcoolica não é tão interessante, pois o sentimento de culpa do que você não sabe que fez permanece. E aprendi que só pode haver uma ovelha negra na família;

Aos vinte e três anos aprendi que nunca devemos dizer nunca. Aprendi também que não é legal expor problemas no trabalho, e que as pessoas podem usar suas palavras contra você;

Aos 24, aprendi que as pessoas também roubam em aeronaves... Aprendi que os argentinos que trabalham no aeroporto de Buenos Aires são em sua grande maioria, filhos da #%&^. Aprendi que a Gol é uma empresa filha da ...

Aprendi que tentar assustar um pombo em um chão de lodo pode causar uma dolorosa queda (principalmente se for em uma ladeira)...

Aprendi que farinha de linhaça em excesso dá uma p*** dor de barriga. Aprendi que se você teve epilepsia na infância, provavelmente voltará a ter na fase adulta;

Aprendi que misturar Gardenal com relaxante muscular, anti alérgico e antiinflamatório pode atrapalhar seu rendimento no trabalho... E em quaisquer outras atividades;

E acabo de aprender que sinceridade e ambiguidade podem ser um grande problema se andarem juntas...

02 maio 2010

Amizade de mulher

– Tá na cara que esse sem vergonha não quer papo por que tem outra!

– Deixa de conversa, menina. Ele tá cansado. Trabalha muito, gente importante. Vai ver, tá juntando aí o dinheiro pra vocês casarem!

– Acorda, criatura! Desde quando homem faz de meta casamento?! Isso é coisa pra mulher! E eu pelo menos num conheço uma pessoa importante que trabalhe de verdade... Você tem é que acordar pra vida, vive vivendo aí seus romances imaginários que num saca a realidade. Você precisa de um homem de verdade para ver como é a vida... Mas voltando ao que interessa, aquele praga, me paga! Ah, se paga!

Assim, já dolorida, a amiga que ouviu meia hora de lamúrias, desliga o telefone. Como se não bastasse ter que ouvir um "colecionadora de ossos" ambulante reclamar do canalha que namora, mesmo sabendo quem é, ainda tinha que ouvir essa masoquista vir falar que ela era encalhada e alienada?! Ser mulher já é negócio difícil, ter que aturar outras então, não tem quem aguente!

Foi pra cozinha se empanturrar de brigadeiro que fez pela manhã pra afogar às mágoas que nem eram dela, e descontar a raiva da amiga na colher e na obturação, mordendo o instrumento ferozmente.

– Ela tá pensando que é quem, afinal? Fique lá se achando a poderosa do pedaço com seu status "namorando". Ligo não, são as amigas dela que conhecem o namorado dela bem melhor, no fim das contas! Fica dando uma de puritana moralista que acaba perdendo o melhor do namoro, e ganhando o pior (chifre, não preciso explicar o melhor, né?)!

– Deixa, pode ficar com seu status que eu prefiro a experiência. Fico com minha vidinha sem status. Ela é perfeita quando não estou afim de pagar as contas mesmo! Faço um charminho bebendo uma água, e pimba! Vem um infeliz qualquer achando que tem chance pagar uma bebida cara (que muitas vezes tirou da mesada que a mamãe ainda dá!). Converso uns trinta minutos, que é o que a paciência permite e pronto, ele paga a conta. Vidinha boa aperriada.

Pensou por uns quinze minutos em ligar para a tal "amiga" para dizer uns desaforos. Não daria nome às santas responsáveis pela angústia da "namoradinha infeliz" pois teria que se entregar também. Ela não queria isso, não ainda, queria ver a amiga sofrer primeiro, acreditando nela por tempo suficiente para apreciar a vingança. Pensou se não seria conveniente ainda namorar o canalha só para esfregar na cara da agora inimiga quem é ingênua de fato, mas herdaria a coleção de chifres, e isso ela definitivamente não queria.

Deixou para lá, acabou o brigadeiro. No dia seguinte voltou a praticar natação para eliminar aquele brigadeiro maldito que a amiga fizera consumir (claro que ela culpou a outra, qual o problema?). Volta e meia encontrava com o tema do telefonema. Um affair bem interessante: piscina, vingança, banheiro feminino, fruta proibida...

No mês seguinte a amiga ligou de novo. Uma hora no telefone de desculpas e solidarizações:

– Ai amiga, vem para o meu aniversário amanhã, vem! Não vamos mais brigar não. Homem nenhum pode nos separar. Mas deixa eu dizer, ele está tão mudado, tão atencioso, tão prestativo.

– Claro, amiga, você está certa. Ah, é?! Que bom, amiga, você merece o melhor!

– Pois pronto, lhe espero amanhã, viu?! Beijo grande, amiga! Te amo muito, esteja sempre certa disso! Ah! Ele falou que você está na turma de natação também! Que felicidade amiga, é bom perder os pneuzinhos, né? Eu também vou entrar na turma, estou me sentindo uma baleia!

– Ah, foi, pois é! Que bom, então. Deixa disso que você é linda! Tchau amiga, eu também, te amo, viu? Até amanhã.

O telefone desliga.

– Agora lascou tudo! Aquela frígida acabou com o meu negócio! Eu mato o Ricardo. Ah, se mato!

22 março 2010

Verdades sobre um epiléptico

Tem gente que acha que é frescura cuidar do corpo. Uma dor de cabeça não é motivo para perder aquele show. Ah, esquece essa gripe, toma uma caipirinha que melhora. NÃO! Não ignore sinais que por ventura apareçam no seu corpo. Dormir é importante até mesmo para pessoas jovens, como eu. eu sei que soa até meio patético que eu venha aqui falar de saúde e conduta depois de eu ter me excedido. Mas o fato é o seguinte: a gente nunca sabe de fato quando nosso corpo vai perder a paciência com a gente, então na dúvida, escute.

Bom, o post de hoje é para voltar a aparecer por aqui e para falar um pouquinho sobre um probleminha que eu tive com meu corpo. Ele tá enfezado, ficou de saco cheio das minhas horas sem sono e da minha excessiva exposição ao pc, rs. Lá pelos meus 11 anos ele tinha se revoltado comigo pela primeira vez e me deu um baita susto, crise de epilepsia é negócio sério, minha gente. A pessoa pode ficar só com um novo catombo no juízo que dói por uns dias, ou pode ter danos sérios na cabeça, então, aqui vai um link para vocês saberem mais sobre a epilepsia e para saberem como lidar com gente como eu, assim, que tem um corpo reclamão, rs.

Liga Brasileira de Epilepsia........(levem a mal non, o site é feio mas tem conteúdo)

01 março 2010

2012

Quão difícil pode ser destacar-se em tempos modernos? Não há espartilhos ou casamentos arranjados. Não há flores para um olhar amargurado. Não há grandes guerras, para heróis glorificados. Não há inocentes para corações estraçalhados. Não há pureza, excentricidade e mesmo o asco. Tudo se foi ou nada se fez de fato. Temos o tudo e o nada, juntos, misturados. Envolvendo nossas vidas, um vão caótico e vasto. Não há mais o que contar, pois está tudo documentado. Então encerro este mundo, para um novo compor ao lado.

14 janeiro 2010

Egoísta

Perturbação infantil de quem não sabe sua natureza.
Menospreza tudo o que lhe concebe
E lamenta o que não existe.

Não se mexe, nem se permite.
Reclama estático do passado perdido
E joga fora o futuro pois é desconhecido.

Não se preocupa com o esforço alheio.
Anula todas as correntes de bem estar.
Suspeita das mudanças inesperadas.
Se inclausura em lamúrias a chorar.

Descrente segue a vida impunemente,
Arrasando as pessoas que lhe consideram,
E destruindo sonhos de uma nova realidade.
Só descobrirá seu mal quando for tarde.

07 janeiro 2010

Canção pra Clementina

Logo na primeira vez,
olhou e fez pouco caso.
Parecia tão desgrenhada.
Não tinha sequer rebolado.
Chamou o mais próximo amigo,
curtiu com a tal menina.
Sorriu feito bode velho e
foi-se levando a rebeldia.

Passou e causou pelas ruas.
Se deu todo à boemia.
ficou ali pela praça, até o raiar do dia.

Esbarrou na segunda vez.
Estava bêbado e chateado.
percebeu o seu decote e
viu o novo penteado.
Sentiu perfume, mas estava enfesado.
Riu de novo da mulher.
Xingou de modo mais baixo,
E rinchou alto feito um asno.

Bebeu veloz tudo o que viu.
Que com tamanha foi a mistura,
Acordou pelado, com frio, no meio da rua.

Ao vê-la mais uma vez.
surgiu um novo fato:
Parou e fitou tanto
Que ficou com olho esbugalhado.
Estava tão diferente.
Tão bonita que chega refletia.
Não tinha ainda o tal rebolado.
Mas cantava, que ele chega tremia.

Saiu tão transtornado
que toda a cidade lhe ria.
Dormiu tão pesado nesta noite, que quase não vê o dia.

Voltou logo no dia seguinte,
Seduzido por tão bela cantoria.
Passou por uma butique.
Comprou o vestido mais caro.
Trazia-lhe ainda alianças
e um buquê de Flor de Março:
- Sereia case comigo,
pois hoje sou seu escravo!

Metade da cidade correu,
outra metade sorria.
O errante boêmia entrou na linha.

A moça lhe apareceu com olhos aboticados.
Estava mesmo linda, cheirava bem como orvalho.
Mas a expressão era dura
e o rosto sombreado.
Nenhum sorriso lhe cedeu.
Sentou-se bem ao seu lado.
Não se importou com os deboches.
Nos braços do amado, morreu.

04 janeiro 2010

AVATAR

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Uma ótima sinopse do filme Avatar, que diga-se de passagem, é muuuuito fodástico! Quem ainda não viu, e principalmente, em 3d, é um veaco atrasado!
rsrsrs



De quem é a autoria num sei, mas peguei essa belezura [AQUI]

Coleção Pingos de Quê - by Magaliana