23 janeiro 2007

Soneto para Junqueira

Em março de 2004, manifestei um infindo deslumbramento sobre um poema de Junqueira Freire, e sentindo com ardor os sentimentos no referido texto presentes, atrevi-me a relatar em um poema chulo, plagiador e feminista. Talvez por mera vaidade acabei me afeiçoando a este... julguem vocês mesmos...)


Tome-se contra mim a malícia,
Sufoque-se em agonia a inveja detestável,
Exale-se o odor da calúnia detestável,
Mas mantenho firme a minha mordomia.

Juntem-se todas: cada degradada fuinha.
Contra minha persona, o todo petrificado.
Incha-se ao máximo um ódio indignado;
A base sentimental que me dá vida.

Como Junqueira, sei rir-me da humanidade,
desprezo sua vaidade e nomes imprecisos.
Menosprezo a meticulosidade.

Descanço alegre sobre corpo belo e rijo,
Em lábios de homem, ufanos, tal qual deidade
E o mais que este e outros são, piso!


Não sou a favor de comparações...muito audaz querer ser comparada com Junqueira... mas posto também o tal poema sedutor, para que também possam se apaixonar.



Arda de raiva contra mim a intriga,
Morra de dor a inveja insaciável;
Destile seu veneno detestável
A vil calúnia, pérfida inimiga.

Una-se todo, em traiçoeira liga,
Contra mim só, o mundo miserável.
Alimente por mim ódio entranhável
O coração da terra que me abriga.

Sei rir-me da vaidade dos humanos;
Sei desprezar um nome não preciso;
Sei insultar uns cálculos insanos.

Durmo feliz sobre o suave riso
De uns lábios de mulher gentis, ufanos;
E o mais que os homens são, desprezo e piso.
(Junqueira Freire)

12 janeiro 2007

Versos no ar


Vamos viver a fantasia,
que o real não quer pronunciar.
Vamos viver a fantasia,
que a dor cansou de latejar.
Vamos viver a fantasia,
porque o sertão um dia vira mar.
Vamos viver a fantasia,
que essa porra uum dia vai acabar.

VAMOS VIVER A FANTASIA!
QUE NO REAL ELA VAI SE TRANSFORMAR!

(rima pobre....mas minha... é foda ler todos os jornais todos os dias
dá uma canseira ler tanta desgraça...daí tirei esses versinhos bobos.
mas tipo...eu acredito...ler jornal vai ser legal um dia)

Coleção Pingos de Quê - by Magaliana