21 outubro 2008

Poema

Desbaratinada sob a tormenta do pensar,
Sigo linhas tortas, ligeiramente apagadas.
Levanto voo trôpego, fugindo por acolá.
Carrego sangue novo, pois o velho a de falhar.

Fujo da revelação vibrante e pungente,
Fecho forte os olhos, durmo inconsequente,
Até mais tarde levantar fingindo a vida inexistente.
E agonizar com o resultado de quem mente.

Vampiresca, tomo vida, trago morte.
Finjo, fujo, esvazio algum sem sorte.
Salvo algum que aparente punho forte.
Destruo tudo, sem desejo ou por esporte.

3 comentários:

claralis antiqua disse...

forte, desbravador, perfeita sintonia com o sentir e o ser revelado...essa menina vai longe....

Carol Garcia disse...

nossa você é diferente parece que sem querer acontece coisas, mais vc querendo !

beeijo :}

Sah Elizabeth disse...

Uau! Que porrada... Muito bom poema! Mas, merece um nome mais...significativo não?!

Ó, tenho um convite para vc lá no blog.. fique à vontade para aceitar ou não!

Beijos moça!

Coleção Pingos de Quê - by Magaliana